Eis que o dia vem, chega ameno, quentinho para os gaúchos.
Uma discussão de paixões em pleno dia dos namorados, ótimo e muito auspicioso. hahahaha
Pensei em abrir mão de um debate.
Dia desses numa conversa mais demorada com um amigo, entrou em debate a questão dos livros digitais também conhecidos como e-books e os livros tradicionais. Preferências, o que era melhor e o que era insubstituível? Será que os dois seguirão sendo procurados ou um será esquecido, digamos assim?
Bom, deu pra notar que temos opiniões diferentes e a discussão foi duradoura e com vários pontos. Ele defende que e-book será o futuro, que são mais práticos e que os tradicionais livros de papel perderão pelo alto valor de custo e o fato de necessitar espaço, manutenção, cuidado e etc.
Ainda citou que em uma pesquisa feita por “Bianca Santana e Priscila Gonsales” disponível no Estadao>Educação, nela discute-se a importância do e-book e sendo visto como, talvez, um futuro caminho para o aumento da média de leitura do povo brasileiro.
“Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos pelo grupo de mídia e educação Scholastic e pela empresa de consultoria Harrison Group, mostra que e-books podem estimular a leitura de crianças: 57% das crianças disseram que ficariam mais interessadas em ler nos dispositivos de e-reader. Segundo o estudo, cerca de um terço das crianças disseram que leriam mais livros por prazer caso os leitores digitais estivessem a seu alcance. No entanto, 66% afirmaram que continuariam a ler livros impressos mesmo com uma maior disponibilidade do e-book.”
São dados que apoiam a versão dele, claro!
Em defesa, eu sou totalmente contra, nãoque e-books sejam ruins, não por falta de tentativas, procurei ler e-books, comprei, tudo certinho, tem lojas pra isso, não discordo, e-books vêm ganhando mercado, muitos fatores positivos, fora que não são poluentes, sem papel, capas, seguindo nesse pensamento faz sentido.
Mas não foi algo que me conquistou. A sensação de ter um livro nas mãos, poder tocá-lo, sentir o peso e, estranheza à parte, sentir seu cheio (velho ou novo) são atrativos, fazem parte do pacote de transformar a leitura ainda mais prazerosa e real, sensorial, mais presente, se é possível entender o que quero dizer.
Também como fator importante, livros desestressam, sim, pelo simples fato de poder deitar-se na cama, ou ir ao jardim, tomar um chá ou quem sabe ler na praça, não precisar de cabos, carregar a velha bateria, mouse ou ter a dispersante internet. Simplesmente é necessário a vontade, escolher o livro e voilá, temos uma distração perfeita, que nos dá enorme prazer, aventuras e como diz meu pai “Uma educação silenciosa de brinde”.
Em suma, acredito que o livro tradicional jamais será ultrapassado, ele é a origem, mais variantes virão, Tablets e CIA, mas os apaixonados por livros sempre escolherão aquele que se pode segurar em mãos, tirar da estante para mostrar ao amigo aquela citação marcante, sentir seu peso, poder tocar, emprestá-lo ou dá-lo de presente.
Fica minha opinião, dê a sua, porque eu realmente estou interessada em saber em que pé está a maioria.
Abraço gurizada!
Não abandonaria a compra de livros tradicionais por digitais, quero estantes lotaaaadas, *-*
ResponderExcluirhttp://www.umarcoirisdeletras.blogspot.com.br/
hahaha
ResponderExcluirEstantes lotadas são insubstituíveis, não é? *-*
Falando nisso, preciso de outra estante...