sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Top Five Readings - 2012

Buenas galerinha,

Já puderam perceber que gosto de listas. Eu sei, virou um vício manter listas sempre atualizadas, então eu aproveito e faço sobre coisas úteis.

Eu sempre digo que não existem livros ruins, existe a escolha do livro errado. Aquele livro pode não servir a você, mas com certeza, a alguém serve. Mas, como não somos videntes, adivinhos e etc... nós apostamos nos livros que começamos a ler e (eu não paro de ler) ao ler até o fim, percebemos que as vezes não era o que imaginávamos, ou foi literalmente uma "perda de tempo".
Porém, como em toda perda de tempo há um aproveitamento, tirei alguns coelhos da cartola. Eu, particularmente me surpreendi em 2012 pelo excesso de indicações que ganhei. Agradeço por ter acatado a indicação, todos os presentes na lista de "Melhores do Ano" foram indicados por amigos.


Top Five Readings - 2012




1 - Olhai os lírios do campo (Érico Veríssimo): Livro lindo e uma leitura inesquecível. Os diálogos subjetivos por trás de seus personagens, carregados da filosofia, a arte, a política. Eu quase podia imaginar Hobbies ali, alfinetando o médico descrente da vida. Mas as pérolas do livro, sem dúvida, são as questões que Eugênio levanta sobre tudo; vida, ele mesmo, o que será, o que quer, o conflito de saber o que realmente é importante. É um diálogo interior incessante e ótimo.

2 - Os Homens Que Não Amavam as Mulheres (Stieg Larsson): Mistério, romance, ação, suspense, terrorzinho sacana, e muita, muita emoção. Lisbeth Salander virou minha heroína, e o mais estranho, não tem um estereótipo para heroína. No final me fiz uma única pergunta, como? Menti, também fiz a pergunta, por que Larsson teve de morrer tão cedo? =/

3 - O Velho e o Mar (Ernest Hemingway): Não conhecia o autor até este ano, e não tinha grandes expectativas. Me surpreendi com a obra, com os personagens e o foco do autor. Leva a boas reflexões e uma leitura muito relaxante.

4 - A Invenção de Hugo Cabret (Brian Selznick): Leitura gostosinha, linda e fofa. Foi uma esplêndida homenagem ao cinema. Esse livro ganhou a citação do ano pra pra mim: "Sabe, as máquinas nunca têm peças sobrando. Elas tem o número e o tamanho exato de peças que precisam. Então, eu imagino que, se o mundo inteiro é uma grande máquina, eu devo estar aqui por algum motivo." 
É como repensar o início das divagações do homem, as primeiras aulas de filosofia: Por que eu existo? Ele não responde a pergunta, mas sacia parte da resposta.

5 - História do cerco de Lisboa  (José Saramago): Um livro ótimo, se vocês forem atrás da minha resenha aqui entenderão porque. O livro é de uma construção inteligente, isso falando emocionalmente também. Saramago não só conta a história de forma diferente, surpreendendo o leitor com a história de um revisor de livros (quem não sonhou em ser?) que revolto pelas suas emoções contidas durante a vida, pôs um "não" onde deveria existir um simples "sim". Perceber a construção do cerco a Lisboa e o cerco esfacelando-se emocionalmente em Raimundo é incrível. São, na verdade, duas histórias, a que fez história, e a que a história fez.


Série - Jogos Vorazes (Suzanne Collins) Eu seria injusta se não colocasse. Eu simplesmente me apaixonei por Katniss e por Peeta. *-*
A crítica social, política e mesmo ambiental que existe no livro é ótima, unida a maravilhosa construção da narrativa de Collins, a série fica perfeita. Romance velado pela aventura e crítica, a emoção à flor da pele, um livro ritmado e contínuo. Nenhum dos três livros perdeu o tom ou tornou-se massante.





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