Livro X Televisão

Buenas gurizada encarangada do frio,
Certo, só aqui está frio...


Mas então, discussão polêmica ModeOn...  hahaha
Brincadeira, só uma reflexão sobre o impacto que essa "disputa"  infringe em todo tipo de leitores e fãs televisivos.
Não se enganem pelo nome, ele é sugestivo e dúbio, mas é proposital. Não vou discutir ainda a superioridade do Mr. Darcy do livro em comparação aos filmes, digo "ainda".

Pessoalmente, minha melhor decisão foi deixar de assistir TV em sua programação habitual, vide globo, sbt, record e etc. Em parte, porque disponho esse tempo para leituras, e também porque quando deixei de assistir essa programação aberta, vi como ela influencia no humor. Assistir Novelas deixa em estado de angústia, assistir JN deprime, já que é sempre tragédia e poucas boas notícias, sem contar que programação de fim de semana, Faustão, chega a pesar na alma, lembrando que o domingo está terminando e a semana iniciando, e eu gosto do meu trabalho, a semana que é cansativa.

Enfim, não desviemos.
Existem opiniões diversas sobre ambas, quem lê critica a TV, e vice-versa. É importante ressaltar aqui, não critica-se a TV em si, mas o tipo de "uso" que faz-se dela, algo como controle de massa e/ou manipulação de pensamento crítico. Tu vês uma programação que instigue o pensamento crítico ou a reflexão do telespectador? Não, vês um receptor, que não discorda, que não questiona.
Num livro?
O livro instiga a reflexão e o pensamento crítico, ele obriga a criação de um cenário e de personagens. A educação de um leitor é silenciosa, começa por identificar na própria língua o mundo que o rodeia e então passa a questionar-se "Por que é assim?", quando a TV simplesmente mostrará que "é assim", mostra o atual, o agora, não abre o leque passado e futuro.

A televisão não representa em si o contrário a leitura, ambas são parte do ramo de criação, mas o leitor desenvolve o pensamento crítico por ter suas opiniões sempre questionadas por si mesmo, buscar por si o que falta para trazer o livro das palavras ao mundo que conhece. O que nas programações televisivas torna-se impossível, por ser um ambiente propício ao monólogo, ela fala e tu a escutas. Não cria, observa. Não opina, simplesmente assisti.

(Fonte: Má influência)

Sim, eu poderia citar Orwell e as Tele-telas, poderia citar Huxley e o seu condicionamento na infância, mas acho desnecessário, não estamos num regime autoritário, pelo menos, não foi oficializado ainda... 

Então, acho simples e perfeito, de ocasião e em bom momento, citar as manifestações que ocorreram por todo o Brasil e mundo a fora. 

E vale sim ressaltar, pessoas vieram perguntar a mim se eu não postaria no blog algo sobre as manifestações, observando que não é legal manter-se neutro, ficar em cima do muro, fingir que não está acontecendo, blá, blá, blá... 

Minhas ações já escreveram meu próprio post, assim como meu facebook fez o resto.

O ponto é, aquele que acompanhou a organização das massas pela internet, o povo SE organizando, registrando cada momento, cada manifestação, o Paulista ligado ao Carioca, que tem um amigo Gaúcho, e o Capixaba conhece um Mineiro gente fina. Quem estava conectado percebeu a discrepância de informações entre quem estava nas manifestações e o que emissoras de TV demonstravam nos jornais. Se para não assustar toda a população brasileira e não desesperá-las por nada, ou para não dar o devido espaço a voz do povo, não sei... (prefiro não perder tempo nisso), o fato é, notícias foram ao ar e a TV mais uma vez provou a sua força em ser a voz, e nós (telespectadores) meros ouvintes. 

Acima de tudo, o importante sempre vai ser a Maiêutica de Sócrates, duvide de seu próprio conhecimento até compreender por si mesmo porque aquilo é verdade ou mentira. Isso define a sua verdade e não a verdade que lhes venham a dizer. 

Bom fim de semana pessoas! o/