sexta-feira, 24 de agosto de 2012

[Resenha] Churchill Vai à Guerra - Brian Lavery

Buenas gente!

Como havia me comprometido, aqui está a resenha do livro em promoção "Churchill vai à Guerra".


Autor: Brian Lavery
Editora: Lafonte
Páginas: 456
ISBN: 978-85-7635-815-2


Sinopse:
Por meio de uma minuciosa e empolgante pesquisa, este livro ilumina um aspecto pouco conhecido da Segunda Guerra Mundial: as arriscadas viagens empreendidas pelo primeiro-ministro britânico Winston Churchill para encontrar-se com os líderes aliados.
Analisadas nos dias de hoje, as operações parecem improvisadas e extremamente perigosas.Churchill deslocou-se em navios e aviões para as Américas, a Europa e o norte da África, atravessando oceanos e céus hostis e pesadamente vigiados, para participar de conferências com Roosevelt, Stálin e outros governantes. Capítulo decisivo da história da diplomacia moderna, essas jornadas não apenas determinaram os rumos do conflito como ajudaram a definir a face do mundo depois dele. Brian Lavery, um dos mais prestigiosos historiadores da Inglaterra, conduz o leitor à turbulenta realidade da Segunda Guerra, discutindo sob nova luz alguns de seus episódios mais conhecidos e revelando passagens até hoje obscuras. Ao mesmo tempo, apresenta um retrato vívido, multifacetado e humano de uma das personalidades mais notáveis do século XX.

Livro lindo, imagens ilustrativas no final, cim Churchill. Destaco sempre, a qualidade das encadernações da Editora Lafonte são ótimas. *-*

A biografia de Winston Churchil não poderia vir de outras mãos tão capazes quanto as do famoso Brian Lavery, historiador naval, curador do museu Nacional Marítimo de Greenwich e especialista no estudo da Marinha Real Britânica.

Vale lembrar que não trata-se de uma biografia Infância - Vida Adulta - Morte.
Invariavelmente, o livro decorre das relações importantíssimas de Winston Churchill no Auge da Segunda Grande Guerra, aos cruciais laços que promoveu com aliados ou seu imcomparável papel  motivando os exércitos, seus discursos cheios do característico furor perante a guerra.

Não é excessivo quando se fala Churchil lutou a Guerra, assim como os soldados lutaram no campo.
Cada um, a seu modo, lutou suas batalhas.


Sua primeira viagem no encouraçado de grande prestígio e orgulho da marinha britânica, o "Prince of Wales", em 1941, um encontro com o presidente Roosevelt, na tentativa de tê-lo como aliado na Guerra, pois os EUA ainda se mantinham neutros.
É interessante como a primeira viagem traça caminho às demais. Inicialmente os preparativos; um segredo velado, pois os sumbarinos alemães espreitam cada milha atlântica em busca de navios britânicos. As viagens de trem, a formação da comitiva, o encontro destas, as apresentações e diálogos sob taças de champanhe ou conhaque.

Sua viagem a Placentia, em seu primeiro encontro com Roosevelt não fora construtivo, os EUA não entraram na Guerra, mas uma amizade surgiu deste encontro. Exceto os encontros que tivera com Stalin e outro que fora ao Egito, a maioria de suas viagens seriam para reencontrar Roosevelt e acertar detalhes de guerra, como acordos e etc...
A comitiva que o acompanhava não diferenciaria muito da sua primeira, alternavam-se os 4 secretários particulares e destes sempre eram jovens e brilhantes, provenientes de classes elevadas do serviço público, já seus datilógrafos, homem ou mulher, destes não era esperado nenhum conhecimento especial, não havia perspectivas de promoção, também acompanhavam-no os Chefes de Estado e outros dignatários de navios, aviões e etc..pelos quais efetuava suas inusitadas e perigosas viagens.

Muitas de suas viagens seriam decididas no calor de suas emoções estáticas.  Por exemplo, quando é anunciado em rádio que a base norte-americana Pearl Harbor fora bombardeada pela força Japonesa, imediatamente Churchill mece seus contatos, contacta os seus e logo contacta o presidente Roosevelt, solicitando reunião o mais rápido possível.

Não estava para os riscos, mas para os resultados, obviamente, se precavia de todos os meios possíveis, mas do acaso ninguém pdoe fugir, então, era arriscar-se.

"...Churchill aceitava haver um elemento de risco, como quando escreveu ao rei antes de viajar à América do Norte no Clipper em 1942, recomendando Eden como seu sucessor 'na eventualidade de minha morte nessa viagem que estou para empreender.'"

Claramente, sua morte seria sentida não apenas por seu povo Britânico, mas muitos outros. Porém tinha em suas mãos algo que ninguém mais poderia fazer tão bem quanto ele próprio. O poder de instigar com palavras, de incitar com os olhos, de arriscar-se pelo país em mares inimigos, este era Winston Churchill.
"...Em um estimativa hipotética, pode-se dizer que havia 10% de chances de se perder Churchill durante suas viagens de longa distância."

Um ótimo livro.
Eu sinceramente tenho paixão por biografias, e principalmente quando são ambientadas em perídos da 1º ou 2º Guerra mundial.


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