sexta-feira, 23 de março de 2012

[Lançamento] O Voo da Estirpe, Adriana Vargas - Modo Editora




DADOS DA OBRA


Esta obra foi escrita dedicada aos amantes da liberdade ou a quem ainda não a conhece e sonha em alcançar um voo. Não há uma dedicatória em especial, mas somente quem se compatibiliza com o amor, poderá se identificar com a obra. 

A trama foi escrita em 2004, mas devido a vários percursos e obstáculos pelos quais, passaram a autora, ela apenas foi concluída no ano de 2011. 

Tratá-se de um romance contemporâneo, dramático, ofegante, escrito através do método intuitivo e narrado em primeira pessoa, direcionado ao público jovem adulto e torna-se livre dentro do inconsciente de quem a lê. 

Possui algumas nuances de aventura, suspense, intrigas, intimidades e a busca pelo amor na mais profunda acepção da palavra. 

As orientações contidas no O voo da estirpe é a transformação do ser através da insatisfação com a solidão. Clarice se abre de um modo intenso, sem clichês e meias palavras, expondo aos leitores, o que ela faz quando ninguém vê; o que ela sente, quando ninguém consegue admitir nem para si mesmo. 

É um livro que fala da vida como é, do ser humano por dentro e por fora, da hipocrisia que cega e mente e do amor em sua extensa acepção. A maior mensagem deste livro é a forma sagrada como o verdadeiro amor tem o dom de modificar, não somente tudo o que há por dentro, mas o mundo a seu redor.

É um livro de cunho romântico. Uma apologia à realidade. O leitor se identificará a todo tempo com Clarice e voará com os sonhos desta personagem. 

O aprendizado com a obra é a abstenção do preconceito e a entrega incondicional ao amor. 


FRASES DA OBRA:
“Se tiver que chorar, será com lágrimas de verdade, não apenas no banheiro ou embaixo do cobertor, mas em qualquer lugar que caiba a minha dor.”

 “Quando eu amar através das escolhas feitas pelo coração, talvez tenha tempo de sorrir...” 

 “A vigilância pública deveria me impedir de sair pela noite do jeito que me encontro: bêbada de sentimentos - saio à caça de emoções.” 

“Desconsertada e embaraçada, peguei o botão de rosa vermelha e fiquei parada no meio da rua imaginando como poderia esse estranho estar em toda parte.” 

“Não me prendo a estigmas pré-conceituados. Quero sentir o que não tem limites; quero viver o que não possui manual de instrução.” 

 “Segui em frente rumo ao banheiro. Entrei na ala masculina, sai à caça dos sapatos pretos de verniz que poderiam surgir a qualquer momento por debaixo de alguma porta... Lá estavam eles... Virados de frente para o vaso sanitário...” 

 “Estava prestes a cometer um crime de manchete nos jornais; estava preparada impetuosamente para fazê-lo de pronto. Encostei-me na porta e ela se abriu como se estivesse me esperando. Nada mudou, continuo a mesma que chora no tapete da sala e escuta country romântico, dançando com a taça de água tônica.” 

“Fui arrastada para as partículas do estranho como uma tempestade espantando novamente o sol, nada mais existia... Nem o desejo de me apaixonar, pois, se sentir coisas que não se explicam, já é estar apaixonada, então foi isso o que aconteceu...” 

“— Devo encarar a morte como um processo natural. Ajuda-me a fazê-lo?” 

“—Seja feliz, nem que seja por um dia, saiba que morrer também vale à pena...” 
Trechos do Livro 


O quarto estava sombrio. 

A escuridão chegava a fazer sons em meu ouvido. Em poucos segundos fui tragada completamente para um lugar desconhecido. Demorei a identificar o que estaria acontecendo. Com dificuldades de respirar, algo me impedia de mexer o rosto e causava mal estar. Percebi-me sendo sufocada pelo travesseiro. Alguém entrou em meu quarto e tentava me matar. 

Retorci o tórax e, com as mãos livres, debatia-me na cama quase desfalecendo, engolindo o próprio sangue que descia pela garganta. Por um ato de misericórdia, o meu assassino soltou o travesseiro. Tive medo de encarar o tirano e ser surpreendida por novas tentativas de tortura. Em um ímpeto de sobrevivência, levantei da cama e passei a correr; saindo pelas calçadas escuras. Escutava seus passos atrás de mim. A distância entre nós era curta, estava quase me alcançando. Tropecei algumas vezes, levantando-me pela vontade de conseguir escapar. Sem perceber o rumo tomado, fui parar em frente ao penhasco paradisíaco da cidade, logo atrás de mim, o assassino misterioso querendo me matar. 

De longe um clarão, alguém havia escutado meu grito e veio me socorrer. Ao se aproximar, por mais que tentasse, algo o impedia como se estivesse subindo em uma escada rolante que corria para a descida. Olhei-o pela última vez, era um moço alto que usava um paletó marrom. Seus olhos transpareciam impotência. Ele gritava algo que eu não ouvia. 



O livro será lançado em Abril na Odisséia Fantástica de literatura, em Porto Alegre. 

Um comentário:

  1. Além do livro parecer demais, já li sobre a vida da Adriana em outros blogs e concluí que ela é uma guerreira e merece todo o sucesso do mundo!
    Excelente dica!
    Um beijo,
    Nica

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