[Resenha] Os dragões de Titânia - Renato Rodrigues

Buenas gurizadinha do Mal!
Não, eu sei, vocês são do bem... hahahahaha
Afinal, vocês leem, já estão no caminho certo.
Livros desse gênero sempre tem um lugarzinho especial na listinha! *-*

Editora: Escala
Autor: Renato Rodrigues
ISBN: 9788538901372
Número de páginas: 253


Os Dragões de Titânia - A Batalha de Argos

Sinopse: Quando Telus, um anão fazendeiro, saiu por aí em busca de aventura, nunca imaginou que arrumaria tantos inimigos. Felizmente, não estava sozinho. A ele se juntou um mago que sempre dormia com um olho fechado e outro aberto, um centurião alcoólatra, uma maga politicamente engajada em derrubar o governo, um pugilista aposentado e sem noção, uma freira que amava um profano, um guerreiro que desconfiava da própria sombra, uma noviça rebelde que não sabia cantar e um elfo que se tornaria seu maior desafio.
Se você tiver coragem de prosseguir irá conhecer uma história de magia e heroísmo repleta de seres fantásticos e dragões. E é sobre dragões que eu gostaria de falar. Sobre dragões e sobre 12 Armas Mágicas criadas por eles para combater um inimigo de toda a criação. Também sobre uma família que se formou sem ter nada em comum. Igualzinha a sua!


Dragões de Titânia, a princípio um livro para ler sem compromisso, uma escrita simples, sem personagens complexos ou grandes mistérios, o tipo de narrativa sem a pimenta na mão ou armados aos dentes, como sugere a linda capa...
Mas os detalhes vão-se emaranhando em mais tramas e com o passar do tempo, largar Tellus, o Anão resmungão a Freira Galileia, o elfo Cronus, incansável nas lutas, Alambique (sempre grogue), mas bom caráter, e mais tantos companheiros que se juntaram a causa. Todos unidos por um objetivo em comum, nenhum deles tinha a obrigação de entrar nessa briga, pelo contrário, o Reino de Titânia é conhecido por não ser muito receptiva com estrangeiros, e cá estamos estrangeiros lideram o grupo de rebeldes, apenas ligados por um único desejo, depor o grande Barão Ricardus que há tempos vem mantendo o povo da Ilha de Argos sob trabalhos forçados na mina, escravizando até o que não se pode escravizar. Por que o Imperador até o momento não fez nada para neutralizar homem que se auto-intitulou Barão de Argos?

Gênero de literatura bem conhecida, pode-se dizer que a diferença esta nos pequenos acontecimentos que vão surgindo e o modo estranho que o autor utiliza para narrar a história, ora a batalha, em terceira pessoa, como de comum, ora um relato em primeira pessoa no meio de batalhas e situações inusitadas, que no início nos deixa um tanto perdidos, mas que mantêm a curiosidade.
Não gosto de citar personagens preferidos, mas Khosta me conquistou. A característica conduta duvidosa que carrega junto consigo e o fato de não revelar seu passado.
O fim do livro deixa aquele gostinho, “e que venha o segundo logo”.

*Eu poderia jurar de pé junto que, ou o autor já leu Senhor dos Anéis ou jogava RPG base D&D. Mas é apenas um chute meu, teria de perguntar ao autor para ter certeza... (coisa que quase já tenho), certas características são inegáveis.
Livro gostoso de virar as noites lendo, realmente, ri muito nas poucas noites que levei lendo ele! ^^

Comentem bastante que então sai uma promo pra vocês! =D