terça-feira, 8 de maio de 2012

[Resenha] O velho e o Mar - Ernest Hemingeay

Buenas Gurizada!






Editora: Bertrand Brasil
Autor: Ernert Hemingway
ISBN: 8528607593
Número de páginas: 110



Sinopse: Obra máxima do escritor americano Ernest Hemingway que conta a história de um velho pescador cubano que luta sozinho contra um enorme peixe e o vê devorado por tubarões.


Em Cuba, onde foi morar e permaneceu durante 30 anos, sob a vida de pescador e também de marinheiro, pois que tinha seu barco, Hemingway escreveu 'O velho e o Mar', em 1952, e apenas 2 anos mais tarde, este mesmo livro é premiado com o Nobel de Literatura.
É uma narrativa rica em detalhes, a combinação da natureza humana, suas debilidades, desafios e a luta de um homem por sua sobrevivência no mar.

Escrito em 3º pessoa, a estória transcorre com vocabulário simples e fluente e poucos personagens, tendo o velho Santiago, já pescador de longa data, que toda manhã, ainda em madrugada, levanta-se e preparando-se para mais um dia no mar. Manolín, seu aprendiz desde criança, guri que sempre está a cuidar do velho, traz-lhe comida e roupas limpas de vez em quando. Manolín agora pesca junto a outro barco e o velho novamente volta a pescar em sua própria companhia, não se lamenta ao garoto, fazem 84 dias que não pesca  algo grande, apenas iscas para  própria pesca, e como critica sempre o pai do rapaz, ele precisa se sustentar, está em melhor situação.

Mas, agora é o octogésimo quinto dia, ele promete, tem fé, será neste o seu dia, terá a sorte a seu lado e nessa manhã, saiu ele com a esperança na alma e os braços fortes e mãos calejadas a remar até um ponto mais profundo e distante.

Largou suas linhas ao mar, em profundidades diferentes, como mandava sua experiência de anos nessa profissão, horas ficou sem nada, apenas sua conversa com sua donzela Mar, sempre travava-o assim, como mulher, afinal, ambas mudam sob as vontades da Lua. Então esperou. E a espera trouxe um peixe, com a habilidade e os mesmos movimentos mecânicos, agarrou a linha e começou a recolher até sua canoa, era um albacora, da família dos atuns, seria boa isca.

O mar estava calmo e o dia manteria-se firme, logo, viu uma de suas outras varas se vergar, a mais profunda, dobrando-se violentamente. Ele pega a linha, ao sentir os puxões, percebe que trata-se de um espadarte,  e nesta época do ano e tão longe de terra deve estar enorme.

Preparou-se para a briga, mas algo era diferente, o animal parecia inteligente, não estava em desespero ou assustado, apenas engendrou uma marcha, e seguiu seu caminho, a isca ainda nos lábios e o peixe a rebocar a canoa e o velho junto, por nada que fizesse poderia puxar a linha, não com o tamanho peso que o peixe tinha, a menos que sua intenção fosse desistir, o que ele, que sempre repetia, nunca fora derrotado em toda a vida.

E continuou a segurar a linha, dando mais quando precisava, recolhendo quando podia, esperando a hora em que o espadarte finalmente se mostrasse para a briga.
Longa foi essa viagem, passou-se o dia, já escurecia e o peixe a rebocá-lo sabe-se lá para onde. A luta somente restará um sobrevivente...

Galerinha, esse livro é realmente ótimo. Lindo!
A relação, Homem e Mar, é perfeitamente trabalhada aqui, o livro mantém o próprio embalo do mar. rsrs  Hemingway fez de forma maravilhosa. ^^
Super indico!!!


2 comentários:

  1. Esse livro é um clássico, o autor quis passar a superação do personagem, pena que ele mesmo não tomou o exemplo.

    www.falandodelivros.com

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  2. Um dos meus clássicos preferidos! Uma amiga me presenteou esses dias com um e já li e reli ele algumas vezes.
    Acho uma luta injusta, mas que mostra a cada nova linha, a luta, a perseverança e pq não, a amizade?
    Creio que seja como o velho ditado "o peixe morre pela boca" rs (literalmente)
    Adorei a resenha e foi bom ver que vc ficou emocionada ao ler.
    Abraços

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