sábado, 27 de agosto de 2011

[Resenha] Capitães da Areia - Jorge Amado


Capitães da Areia

Autor: Jorge Amado
Número de páginas: 256   
Editora: Record

Sinopse: Publicado em 1937, pouco depois de implantado o Estado Novo, este livro teve a primeira edição apreendida e exemplares queimados em praça pública de Salvador por autoridades da ditadura. Em 1940, marcou época na vida literária brasileira, com nova edição, e a partir daí, sucederam-se as edições nacionais e em idiomas estrangeiros. A obra teve também adaptações para o rádio, teatro e cinema. Documento sobre a vida dos meninos abandonados nas ruas de Salvador, Jorge Amado a descreve em páginas carregadas de beleza, dramaticidade e lirismo.

Capitães da Areia era um grupo de meninos que viviam do furto na “cidade alta”, em Salvador. Eles moravam escondidos, num “trapiche”, sujo e infestado de ratos (eca).
Era difícil alguém na cidade gostar dos Capitães, e a polícia vivia perseguindo eles, mesmo às vezes sem motivo algum, mas é claro, existiam poucas pessoas que se relacionavam com eles, temos como exemplo, José Pedro, D. Aninha, João de Adão e Querido-de-Deus.
A maioria dos grupos não tinham um chefe e cada um fazia o que bem entendia, mas no grupo dos Capitães da Areia era diferente. Pedro Bala, um garoto de 15 anos era o chefe.
Além do líder, os Capitães da Areia eram formados por mais de 50 crianças, a maioria com apelidos da aparência física.
Com o passar do tempo, a varíola começou a ter uma epidemia, e ela acabou chegando à praia onde os Capitães moravam o que deixou os meninos muito preocupados, pois quando se pegava a doença a polícia levavam todos ao lazarento, onde acabavam morrendo. Mas infelizmente um dos garotos acabou pegando a doença, e os meninos com a ajuda de Padre José Pedro tentaram esconder, mas a polícia acabou descobrindo e levou o menino para lazarento. 
O fim desta história tem lados tristes e lados bonitos, mas para descobrir o final só lendo. 



O livro é dividido em três partes, é narrado em terceira pessoa o que ajuda um pouco na leitura do livro, pois nos ajuda a “imaginar” melhor as cenas.
Comecei a leitura deste livro um pouco obrigada, pois ele é uma leitura obrigatória para o vestibular, e achei que o livro não iria ser tão divertido, pois ele foi escrito durante a década de 30 e pensei que ele abordaria uma história totalmente diferente e com uma linguagem complicada. Mas apesar de ser um livro antigo, achei a história completamente divertida e interessante.
Mesmo tendo um assunto antigo se pararmos para pensar podemos ver o que aconteceu no livro nos dias de hoje, então a história acabou sendo uma grande lição. 


Um comentário:

  1. Eu tenho vontade de ler todos livros do Jorge Amado. Orgulho em ser baiana!!rsrs
    Minha tia tem uma coleção dele. =P
    Ah, li alguns livros pro vestibular tbm, alguns deles tornaram-se os meus favoritos (Eu e outras poesias e Noite na Taverna).
    Bom que foi uma leitura agradável pra vc!

    Beeijo.

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