[Resenha] Miss Brontë - Juliet Gael

Ei Galerinha, livro disponibilizado pela parceria com a Editora Lafonte. Qualidade hein!

Com tom e velocidade de uma narrativa marcante, a biografia, não deixa de ser um prazer ao leitor em nenhum momento, nem mesmo quando cita momentos históricos da vida das ilustres Irmãs Brontë e suas aventuras.

Autor: Juliet Gael
Editora: Larousse
Título: Miss Brontë
ISBN: 9788576358596
Edição N°: 1
Páginas: 400
Formato: 15,7 x 23 cm


Sinopse: Charlotte Brontë passou a infância na lúgubre Haworth, uma pequena vila em Yorkshire, Inglaterra, criando com os irmãos histórias de um mundo imaginário. Anos mais tarde, usaria a mesma inspiração para escrever célebres obras, entre elas a primorosa Jane Eyre.
Apesar do crescente sucesso e da aclamação da crítica, Charlotte almejava algo mais. Integrar-se à glamourosa Londres e conhecer celebridades do mundo literário não era suficiente para preencher o vazio que corroia sua alma.
Quando tudo parecia sem sentido, o destino abriu-lhe um novo caminho. Arthur Bell Nicholls, presbítero de Haworth, que nutria em segredo um genuíno sentimento de amor por Charlotte, começou a cortejá-la. Com tantos embates encerrados no passado, Charlotte acreditava que agora, enfim, a felicidade estaria ao seu alcance.

Em uma cidadezinha do interior só não esquecida por Deus, graças aos Párocos que faziam grande esforço para manter vivas as crenças em Deus. O prórpio Patrick Brontë, pai das Irmãs Brontë era Pároco em Haworth, pequena vila de YorkShire, Inglaterra.

O pai sempre ocupado, as filhas cresceram sós quando a mãe morreu com eles ainda pequenos. Eram de quatro irmãos, Charlotte, Emily, Anne e Branwell Brontë. Todos inteiramente envolvidos na paixão por inventar estórias de aventura e romances em sua juventude, cresceram com o amor pela poesia, a imaginação, em escrever e ler juntos...

À medida que cresciam, as tarefas aumentavam, às mulheres, era devido a submissão, a política, o conhecimento e a visão de mundo não eram dados como suas obrigações, e nem mesmo eram bem vistas estas qualidades em mulheres da época.

As meninas estudaram em boas escolas, estavam aptas a tornarem-se governantas, mas a idéia de deixar a pequena e pacata vila de Haworth, seu pai e a bela paisagem que tanto as acolheu em anos de imaginação na infância era assombrosa, e acima de qualquer coisa, para trabalhar como governanta de crianças insatisfeitas e mimadas. Não!

Decidiram que tinham de tomar uma atitude. Se outras pessoas podiam ganhar algum dinheiro escrevendo, esta então não era uma idéia perdida. Os grandes sonhos antes foram todos depositados em Branwell, mas deteriorado por um amor não correspondido, acabou por decair-se em bebedeira e drogas, e já não era mais a promessa na literatura, como tantos esperavam.

Como idéia repentina, Charlotte decide que devem publicar um livro de poesias em conjunto, com coletâneas das três, mas ainda com pseudônimos, mulheres nunca eram bem aceitas quando se tratando de escritoras . Depois deste começo, as irmãs Brontë estavam apenas começando. Agora como os irmãos Currer, Ellis e Acton Bell.

Ellis Bell (Emily) publica “O Morro dos Ventos Uivantes”, não é muito bem recebido, pois todos o caracterizam sombrio e perturbador, Acton Bell (Anne) publica “A Inquilina de Wildfell Hall”, que não é muito aclamado por fãs, fica mais despercebido, sendo algo não impactante. Mas a grande promessa que todos queriam conhecer era o famoso Currer Bell (Charlotte), que publicara Jane Eyre e tocara milhares de corações por continentes a fora.

Uma vida literária recém iniciando-se e as irmãs com grandes momentos a vir passar, grandes críticas, sucessos, e a fama que comemoravam solitárias, no silêncio da grande casa paroquial, sem deixar que o pai as descobrisse, ou o assistente Arthur às visse e desconfiasse.

Leitura gostosa, realmente, acho que o li tão rápido quanto comecei. E em nenhum momento senti uma ponta monótona, uma frase que me fatigasse o ânimo, ou aborrecesse o espírito nas longas madrugadas perdidas. Querem uma palavra? A-PAI-XO-NAN-TE ^^