terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Literatura YA - Novo Gênero Literário?

Buenas Gurizada!

Uma curiosidade nem tão curiosa, mas que vem crescendo!

Um papo sobre o Gênero Literário que vem arrecadando fãs no Brasil e mundo afora, "Literatura YA". Não "novo", mas agora reconhecido.
Como bons leitores e fãs que somos, acredito que as mudanças sempre que ocorrem neste campo, estamos já com uma ponta de curiosidade para saber mais informações, "Ossos do Ofício", afinal leitor é um irrevogável curioso, saber mais, conhecer mais...alguns histórias, outros estórias, contos, lendas, fantasias, etc...

Quando todos os gêneros pareciam já estar circulando por nós (leitores), livrarias e bibliotecas, um novo Gênero surge, ou melhor, assume seu lugar, porque em realidade já existiam, mas por não terem um, como dizer?... reconhecimento original, ficavam entre Infanto-Juvenil e Literatura Adulta, daí a capacidade de interpretar pela sinopse de cada um e perceber que tratava-se de um livro mais jovem ou mais adulto.
Mas a pergunta, e aqueles adultos que gostam do Tema infanto-Juvenil? Então alguns escritores perceberam esta lacuna e vem a Literatura para Jovens Adultos.

Uma definição mais séria:
A YALSA (The Young Adult Library Services Association), define o “Young Adult” (jovem adulto) aquela pessoa de 15 a 29 anos. Isso mesmo, bem abrangente. Também entra nessa definição o “Kidult” (abreviação de Kids + Adults), que refere-se ao adulto com hábitos de jovens (adolescentes). Retirado de NovelasTeen

O Tema:
Geralmente o tema é adolescente, os conflitos vividos por este, e com uma visão não tão inocente, a rebeldia, crises com os pais, os irmãos, o interesse no sexo oposto, drama escolar, popularidade, amigos, o descobrimento da sexualidade, etc...
Pode-se ver mesmo em livros que tenham seres fantasiosos, fadas, vampiros, lobisomens, etc...Prevalece os dramas adolescentes, uma visão similar a realidade mas com personagens fictícios.



Entram neste Gênero alguns autores famosos:
Autores e as respectivas obras:
Meg Cabot com a série “O Diário da Princesa”
Cory Doctorow, com Little Brother (não foi lançado no Brasil)
Stephenie Meyer, com a série “Saga Crepúsculo”
Rick Riordan, com a série “Percy Jackson & os Olimpianos”
J.K. Rowling, com a série “Harry Potter”
J.D. Salinger, com “Apanhador no Campo de Centeio”
Cecily von Ziegesar, com as séries “Gossip Girl” e “The It Girl”
E outras mais!

-Algumas características:
Personagem principal Jovem (em média possuem 12 a 20 anos)
Senso de Humor presente
Problemas da adolescência são tratados do ponto de vista adolescente (os personagens não agem como adultos ou como crianças)
Localiza-se em tempo-espaço contemporâneo
Diálogos valorizados
Estilo de escrita claro
Permite-se o uso de gírias com freqüência

Na Livraria!
Algo ontem me chamou a atenção enquanto passava nas livrarias, sebos e demais locais onde mato a saudade de lançamentos, e percebi que agora há um local devidamente separado para a Literatura Paranormal, muito interessante, eu vi aquele cantinho que me era estranho (pois que conheço aquela biblioteca de cima a abaixo já) e fiquei curiosa.
Passei e fui rápido para lá e até fiquei feliz, ver em como o mercado tem se renovado, não paramos na velha e conhecida Ficção, nas Lendas, nas Fantasias Medievais, nos Romances e etc...
Um cantinho só para eles, como por exemplo "Julieta imortal", estava lá!

3 comentários:

  1. legal Blanda, fez uma pesquisa bem abrangente. Parabéns.

    beijos
    delly
    @atravesdanevoa

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  2. Gostei bastante da sua explicação. Desses livros citados li alguns, tipo, os do "diário da princesa", mas só li os quatro primeiros da série.
    http://www.literamore.blogspot.com.br/

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  3. Olha, eu tenho 28 anos e leio literatura adulta já tem muitos anos. Acho que o que vem sendo chamado de YA antes era a parte mais juvenil do infanto-juvenil. As livrarias tinham sempre uma sessão exclusivamente infantil com livros para crianças (até uns 10, 12 anos) e uma sessão infanto-juvenil, com livros mais voltados para adolescentes (até uns 18 anos). Os livros da sessão juvenil tinham o mesmo perfil do que vem sendo chamado de YA. Alguns volumes eram pra público mais jovem (12, 13 anos) e outros para adolescentes quase adultos (18 anos) e eles ficavam juntos, o que funcionava bem, sem maiores dramas.

    Pessoalmente, eu acho que as pessoas estão inventando novos nomes para coisas que sempre existiram, mas que não tinham um nome específico. Chick-lit? Sempre existiu, mas a gente simplesmente chamava de romance e aí buscava um romance com as características específicas que queríamo, que podiam ser as do que atualmente se chama chick-lit.

    A sensação que dá é de que nem YA nem chick-lit são gêneros, mas sim subgêneros mais específicos. Outro dia uma amiga falou que devia existir uma sessão para o gênero distopia nas livrarias e eu tentei explicar que distopia não é gênero, é no máximo subgênero. Não adiantou. Bem, isso tudo é polêmico, claro e as pessoas têm opiniões diferentes.

    Abraço! Marina

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