quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

[Resenha] A cidade e as serras - Eça de Queiroz


A cidade e as serras

Autor: Eça de Queiroz
Editora: Martin Claret
Número de páginas: 233

Sinopse: Eça de Queiroz, considerado o maior romancista de seu país, inaugurou o Realismo em Portugal. O conjunto de sua obra, incluindo artigos e cartas, traça um panorama crítico da cultura e dos programas sociais e políticos de seu tempo. Seu estilo, que modernizou a prosa portuguesa, é límpido e preciso, e seu tom, cáustico e mordaz, desnuda os vícios da sociedade portuguesa do fim do século XIX. A Cidade e as Serras é uma deliciosa sátira dos progressos ainda canhestros doa Cidade e as Serras é uma deliciosa sátira dos progressos ainda canhestros dos tempos modernos e reencontro do romancista com a paisagem de sua meninice. Vê-se também aí, no jogo dos contrastes, o apego nostálgico à essencialidade honesta da vida ainda natural e limpa do interior

Ao começar a leitura senti um pouco de dificuldade no entendimento, mas logo me acostumei com o modo de escrita e consegui ter uma leitura bem agradável.
Jacinto nasceu em uma família rica, como dizem em “berço se ouro”, seu pai faleceu antes de nascer.
José Fernandes o narrador da história conheceu Jacinto na escola em Paris e desde então são amigos. Zé Fernando foi chamado por seu tio para voltar ao interior de Portugal, pois teria que cuidar dos negócios da família e ele largou a faculdade de Direito e foi.
Sete anos se passaram e Zé Fernando volta a Paris e reencontra seu amigo Jacinto, o “príncipe”.
Depois de passar algum tempo com seu amigo Jacinto, Zé Fernando percebe que o “príncipe” não é feliz, e vive queixando-se do tédio que são seus dias em Paris.
Certo dia, os dois amigos decidiram ir para o interior de Portugal onde Jacinto estava fazendo algumas reformas, mas chegando lá os dois amigos têm uma grande surpresa.
Vários acontecimentos e surpresas surgem durante essa viagem no interior e Jacinto começa a notar que nunca foi tão feliz quanto é agora, morando no interior.
O livro é escrito na visão de Zé Fernando e a linguagem do mesmo é um pouco complexa devido ao ano que o livro foi escrito. A narrativa segue uma cronologia linear (começa do passado e vem para o presente) e graças a isso temos um entendimento melhor.
Muitas pessoas ao verem que é literatura desistem de lê-lo mesmo antes de tentar, elas tem um grande preconceito com isso, mas eu acho que todos deveriam tentar, e não julgar só pelo fato de ter sido escrito há muitos anos atrás.


2 comentários:

  1. Ahhh.. Os clássicos... Os famosos escritores que deram vida aos mais memoráveis personagens. Infelizmente ainda não li nenhum livro de Eça de Queirós. Esse me interessou. Um pouco, mas interessou. A riqueza, na maioria das vezes não traz a felicidade completa. E são nos pequenos detalhes, nos mais simples momentos é que percebemos o quanto isso nos faz bem.
    Gostei da resenha, apesar de não ter me convencido muito a lê-lo agora... Quem sabe um dia.... rs

    Beijos^^
    Daniii
    Garotas e Livros

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  2. Ahh, os classicos sao fantásticos!
    E tem msm uma linguagem rebuscada!
    Nunca ouvi falar nesse.
    A historia parece ser legal!

    Beeijo ^^

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