terça-feira, 24 de maio de 2011

Um papo na manhã e a literatura na mesa

Bom dia Gurizada!

Resolvi, não me pergunte como, sair do monólogo de eu faço e tu recebes e passar a um diálogo um pouco mais interativo, pelo menos por uma parte, que é a minha.

Eu em específico busco não falar demais pelo Mell Books, neste canto de papel virtual me detenho a ele e antes totalmente a minha paixão, que são as leituras e resenhas que faço, no entanto, estive a pensar, o que é o normal desse meu cotidiano, costumo dizer que devaneio, porque ainda que fosse pensamentos sabemos quando o são; ideias, estas percebemos na hora por aquela luz no fim do túnel, mas devaneios... Ahh! Estes são mais além, mais minuciosos e detalhados, requerem tempo e a dose certa para inquirir, investigar, me deparar aos acasos de resposta nenhuma, enfim.

Quebrei a minha razão pura, raciocinando o porquê de o mundo todo não ler? Não diga ainda que sou louca, espere o final, que talvez nele eu faça um começo concreto e conciso, que anele um assunto convicto de verdade e coerência, como dizem os sábios que nos ensinam na escola, quem sabe?!
Estive a formar e entrelaçar ideias para dar fim em uma opinião.
Pense junto... A mim a leitura tem sua importância prazerosa, a ti talvez seja igual, talvez de forma distinta ame o mesmo amor que eu, ou de forma única nutre uma paixão rebelde por tais livros que descrever se torna inútil, decida-se e responda se quiser.

A nós “têm” importância, o lembrar de uma aventura, cada nova miragem no horizonte e uma grande caminhada até o final, com inesperadas chegadas e saídas, de um clímax a um desfecho total e merecidamente aplaudido. Que dirá um romance, um suspense tal qual nos deixe aos nervos e em fins, chegue o inesperado, quiça esperado, mas não desmerecendo um fim para um bom começo; e ladeado de personagens estes livros, estas estória e histórias nos formam e transformam “cultos”...Não, não digas que estou a tentar algo que já tenha menos mérito por todos saberem, nem diga que estou a falar bobagens sem rumo ou sem resumos mais ágeis, estou a falar, escuta se tiveres tempo e vontade, amor ou amizade, quem sabe por mim, quem sabe por ele, o dito cujo que iniciou este texto e não precisa de pretexto para lhe chamar atenção.

Não é verdade que a leitura nos eleva o vocabulário? Nos leva a.. como dizia a culta bibliotecária que a mim apresentou muitos nomes nobres de nossa literatura, que a “leitura é uma educação silenciosa”, míngua e frágil ela começa, uma sede pequena, em saber as figuras, em ver as palavras, em ler as memórias, torna-se um desafio saber o que vem depois e mais tarde descobrindo o que muitos mistérios antes agora me são favoritos e íntimos, são os tesouros da leitura, e um bom leitor as reconhece.

Lembro-me daquele livro, tu talvez lembres, já lestes, ou vá a ler, ele me ensinou que a partilha ou divisão tem sinônimo para quinhão, e que dirá daquele que me ensinou que o celeste ou sublime serve como etéreo em sinônimo.

Coisas pequenas, ensinadas em quietas noites de frio ou calor, na cama ou sofá, poltrona ou pequeno canto aconchegante que nos deparamos e tornamo-nos íntimos. Abre aquele ou outro qualquer que estivera a pensar durante o dia, e lera rápido, já enamorado de outro, para poder então apreciá-los, com aquele carinho, escolher um marca páginas que o torne especial naquela sua vez, esperada ocasião de debulhar e passar folhas. (Diga-se aqui o debulhar na exata proporção em significado de desatar, não raro confundem com desmanchar, mas deles apenas desatamos mistérios e desenrolamos histórias.)
Neste diálogo incansável eu apenas queria dizer, a estes que são vocês, seja gurizada, seja piá, seja um vivente qualquer que agora vaga nesta página.

Não duvide, ler é saber, e melhor ainda é saber com prazer que o conhecimento nos chega mansinho para ficar sem data prévia como um amigo e seu carinho.
Parece que preciso me desculpar, ficou demais longo este pequeno pensamento, mas antes pensar muito, do que reter estes pensamentos em nada. Mas a mensagem continua!
A leitura Educa, Ensina e Anima, apoia a imaginação, lembra a emoção, não usa livro didático, nem textos recortados para redação, nem ao menos grita gramática noite e dia sem entendermos o significado de estudar esta cosia louca, não nos obriga a usar dicionários, os buscamos porque sentimos que está na hora e precisamos.
Então gurizada, leiam e incentivem a leitura!
Buenas! ^_^
Por: Blanda Mello

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Nós adoramos os comentários e as suas opiniões!
Leu? E o que achou? Deixe um comentário!


*Comentário de cunho ofensivo sem critica construtiva serão desconsiderados
*Assim como comentários racistas e com palavras de baixo calão.