sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

[Resenha] Eldest - Cristopher Paolini

Buenas gurizada,

Continuando as resenhas do "Ciclo da Herança" de Cristopher Paolini, Livro Dois.


Editora: Rocco
Autor: Christopher Paolini
Coleção: Ciclo da Herança
Título: Eldest  (Vol. 2)
Páginas: 656
Lançamento: 2006




Sinopse: A narrativa de Eldest começa três dias após a cruel batalha travada por Eragon para libertar o Império das forças do mal. Agora, o Cavaleiro de Dragões se vê envolvido em novas e emocionantes aventuras. Em busca de um tal Togira Ikonoka – "O Imperfeito que é Perfeito" –, que supostamente possui as respostas para todas as suas perguntas, Eragon parte, junto com Saphira, o dragão azul que o acompanha desde o início da aventura, para Ellesméra, a terra onde vivem os elfos. Lá, eles pretendem aprender os segredos da magia, da esgrima e aperfeiçoar o seu domínio da língua antiga. Em sua jornada, que também é uma caminhada para a maturidade, Eragon conhece seres e lugares diferentes e se apaixona por Arya, filha da rainha Islanzdaí. Mas também descobre que nem tudo é o que parece. Conflitos e traições aguardam o jovem herói e por um longo tempo ele não tem certeza em quem pode confiar. Os desafios de Eragon são entremeados pela luta de Roran, cuja importância aumentou em relação ao primeiro livro, formando narrativas paralelas que se juntam no fim com um único objetivo: derrotar o grande rei. Mais maduro e preparado, Eragon consegue afastar o exército inimigo por algum tempo. A vitória definitiva, no entanto, só acontece depois da revelação de um grande segredo, que fará com que Eragon e Roran se unam novamente e decidam partir para uma nova e perigosa missão, que parece ser o ponto de partida do terceiro livro: salvar a noiva de Roran, Katrina, dos Ra’zac.


É importante lembrar o quanto leitores e críticos puseram em evidência a escrita deste primeiro volume como imatura e pouco desenvolvida, eram visíveis as influências, transpareciam muito facilmente durante a trama. Mas é algo perfeitamente normal, considerando que era início de carreira e um desafio ao próprio autor.
Até o momento, o jovem não tinha experiência alguma em escrever livos, exceto seus poucos contos que fizera, sempre por prazer.


Neste volume Eragon, O matador de Espectros, tem apenas uma meta: Aprender.
Partirá para Du Weldenvarden, terra onde vivem os elfos, para a cidade de Ellesméra, onde seu treinamento como cavaleiro de Dragão se iniciará.
Será instruído por Oromis, um elfo que também é cavaleiro de dragão, o qual permaneceu escondido por longos anos afim de que pudesse ensinar o próximo cavaleiro e prepará-lo para enfrentar o rei.
O tempo é limitado, as expectativas são muitas, e os impedimentos ainda mais numerosos. Não apenas a situação é contrária a Eragon, pois a esperança de paz sobrecarrega suas decisões. Todos esperam que derrote Galbatorix, sendo ele o mais poderoso dos cavaleiros até onde se tem notícia. Não é algo animador.
Acrescentando o fato de que Durza, o espectro que matara, antes de sua morte o ferira de tal forma, que o impossibilita de usar completamente o se poder como cavaleiro.
Suas próprias esperanças caminham por uma linha tênue entre crença e coragem.

Seus dias, noites e todo tempo que houver livre empenha-se em aprender os antigos ensinamentos, e espera que isso o fortifique e prepare para o que está por vir. Treina seu corpo e sua mente, aprende a ler, a escrever, história e lendas antigas, para que possa compreender o uso da magia, como ela flui dentro de si.
Da mesma forma, Saphira treina com Glaedr, o dragão de Oromis, táticas, voo, caça.
Tanto a aprender...
Em contrapartida, a narrativa se separa do árduo treinamento de Eragon, dos Varden e dos anões e segue até a aldeia de Carvahall, onde o povo, liderados por Roran, seu primo, lutam contra os Ra'zac, para sair do vilarejo, atravessar a espinha e fugir em segurança.
Para um povo pacífico e que sempre se curvou às vontades do rei, Carvahall também se modificou desde que Eragon saiu de seu lar e agora, forjados da sede de paz e um novo lar, os cidadãos fogem, não para se esconder, mas para lutar.


Ainda que pouco, a narrativa flui melhor no segundo volume. Trata-se de um ritmo mais pausado, considerando que não há muitas batalhas, mas o estrito treinamento das habilidades, não menos emocionante, pois descobrimos juntos as forças e dificuldades que o cavaleiro vai enfrentando. O crescimento da percepção do autor sobre o que é Alagaësia e o que os cavaleiros e personagens de sua própria história representam se torna mais nítido.


Uma série, que eu como fã, posso dizer, vale a pena.
Os primeiros dois livros demonstram o desconhecimento do autor, mas não a falta de vontade. Posso garantir que os volumes finais valem a persistência.

Me acompanhem até o fim do ciclo. ^^


Ciclo da Herança
(Livro um) Eragon - [Sheila]
(Livro três) Brisingr - [Blanda]

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