quarta-feira, 29 de setembro de 2010
[Resenha] O pequeno livro das páginas em branco - Jaime Celiberto
O pequeno livro das páginas em branco.
Autor: Jaime Celiberto
Editora: Scipione
Número de páginas: 80
Sinopse: Natália sente-se culpada pela morte do pai. Além de sofrer com o vazio natural causado pela perda, a menina percebe o quanto eram desajustadas as suas relações com a família. Em meio a questionamento profundos, surge a imagem do avô, sua casa na praia e a plantação de caquis. Esse recanto pode ser um ótimo local para ela repensar sua vida...
A pálpebra recobre as flores e a dor.
Aquelas presenteavam alegrias...
Uma das piores coisas acontece na vida de Natália, seu pai tem um enfarte e ela não consegue chorar até o momento que vê o caixão de seu pai sumindo ao longo do buraco.
Natália muito triste com o que aconteceu, decide ir morar com seu avô, pois não se sente a vontade mais em sua casa e cidade.
Semanas tantas,
De existir e não existir
Mas estar aqui!
Ao chegar na nova cidade, ela olha em volta e se lembra de tudo que já passou naquela cidade. Ela vai caminhando até a casa de seu avô e quando o reencontra se lembra do pai e chora.
Ecos de gotas d’água.
Incessantes,
Entorpecentes.
Natália foi caminhar logo cedo na praia e começou a se lembrar de seu passado, não havia sidos os melhores, tantos problemas, tantos choros, tantas brigas e as suas lembranças a fizeram repensar suas atitudes e ela se sentiu mais culpada ainda pela morte do pai.
Enquanto ela xingava o pai que não estava mais presente, seu amigo de infância Ivan aparece, eles tem uma conversa o que faz Natália se sentir melhor.
No dia seguinte Natália acordou muito mal humorada, mas teve uma conversa muito séria com seu avô, o que fez ela mudar todas as suas opiniões e para melhorar Ivan apareceu propondo um passeio o que faz com que ela comece a perceber que todos os seus sentimentos estão mudando cada vez mais.
Cabelos como os meus,
Olhos tais quais
O sangue herdado.
A mãe e o irmão de Natália vão a casa de seu avô na praia. Dinho e Natália fazem promessas, que podem mudar as suas vidas daquele dia em diante.
Os sentimentos da menina começam a mudar em relação a Ivan, mas o que acontece com os dois? Bom, isso é um segredo bem guardado.
Todo o sentimento ruim estava se passando e como Natália gostava de pintar, pegou seus materiais e foi fundo. Quando olhou ao longe viu um homem bem vestido com o chapéu de seu avô, mas somente ela o via. Quem era e o que houve no final de todo o sofrimento de Natália? Isso vocês só irão descobrir lendo o pequeno livro das páginas em branco.
Um pequeno livro
De páginas em branco
E uma vontade
Com lápis de cor na mão.
“Nunca julgue um livro pela capa.” Essa famosa frase anda entrando muito em prática na minha vida. A capa do livro é bem “bobinha”, mas o conteúdo do livro, a história é bem emocionante, não espera que o escritor Jaime Celiberto, conseguiria tocar meu coração como ele tocou. Ele usa palavras calmas, mas com grande significado.
O livro é maravilhoso, emocionante e com certeza conquistará a todos, assim como me conquistou.
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Eu ainda acho que o pequeno livro das páginas em branco deveria ser aquele que vimos na biblioteca. HUASHUASUHAS Ok, ok... Brincadeiras a parte... Eu curti a resenha, awn *-*
ResponderExcluirCoitado daquele livro, próxima vez irei le-lo. Acho que demoro 10 minutos. Com 5 palavras em cada folha. huahauha
ResponderExcluirparece ser um bom livro, otima resenha
ResponderExcluirUal, fiquei até triste só de ler a resenha.
ResponderExcluirConfesso que esse tipo de livro não é o que gosto de ler, sou uma chorona, e por qualquer historia mais triste me desmancho em lagrimas então evito livros assim.
Ah, adorei o modo como você falou do livro e totalmente concordo sobre nao julgar livros pela capa. Adoro livros que deixam uma mensagem para o leitor e que toquem, o mais profundo possível.. Acho que vou colocar na minha lista de leitura.. parece ser um livro perfeito pra mim ler :)
ResponderExcluirOuwnt... gostei da resenha... q fofo *-*
ResponderExcluirQuero um desse.
Parece ser um livro bem tocante e forte. Adoraria le-lo. Adoro historias tristes...
ResponderExcluirque bobagem cara.
ResponderExcluirO livro que toda biblioteca tem kkkkk
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