terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Por que o livro é caro no Brasil?

Uma antiga dúvida me alcançou neste fim de ano, quando nas correrias do natal, o presente que mais eu queria era um livro.
Então estava eu atrás de livros bons e Preços bons...
Em uma leve pesquisa, não muito difícil, descobri que na Europa e até mesmo nos Estados Unidos, um livro é muito mais barato e acessível a todos. Fiquei terrivelmente indignada, já não basta o imposto em tudo e o preço absurdo de quase tudo que se vai comprar, livros também estão com preços abusivos (foi o que pensei).
Então procurei respostas concretas!

Segundo uma antiga pesquisa da revista Superinteressante. (O que não a torna inválida)
Por: Marco Chiaretti

Não é novidade para ninguém. Nos Estados Unidos e na Europa, um livro sai bem mais barato que no Brasil. Vamos só lembrar um dos muitos exemplos. Na França, um dos volumes com as aventuras de Asterix (vendidos em livrarias, não em bancas) sai pelo equivalente a R$ 8,95. Aqui, custa R$ 17,00. A capa, o tamanho, o número de páginas, os quadrinhos, tudo é idêntico. Só o que muda é o idioma que vem dentro dos balões. Claro: os custos da tradução não explicam o aumento.
O problema é a tiragem. Enquanto outros países trabalham com tiragens médias de mais de 10 000 exemplares por edição, no Brasil esse número fica na casa dos 2 000. O mercado é pequeno, vende-se pouco, e elevar essa média é produzir encalhes. Daí que, com edições reduzidas, o custo por unidade sobe. O raciocínio é bem simples. Fora o papel, que varia segundo a quantidade de exemplares, toda edição tem um custo fixo, do qual não dá para fugir. Composição das páginas, máquinas, revisões, ilustrações, tudo isso independe da tiragem. E quando se divide o custo fixo pelo número de exemplares, tem-se o custo unitário.
Como o mercado brasileiro se organizou com base nas pequenas tiragens, o preço final de um volume é sempre alto. Mesmo os best-sellers, que vendem dezenas de milhares de cópias, custam caro, já que os editores fixam o preço com base em padrões (um certo “x” por página) estabelecidos a partir das baixas tiragens. A vantagem, dos editores, é que best-sellers dão mais lucro. E quase sempre compensam o prejuízo dos títulos que acabam encalhando nas prateleiras.
O leitor brasileiro é prejudicado pelas tiragens pequenas. Como o mercado de livros no Brasil é bem reduzido, as edições são minguadas. Na média, não passam dos 2 000 exemplares. A equação é cruel: tiragens mínimas projetam o custo unitário lá para as alturas. O leitor, quando pode, é quem acaba pagando a conta.

Para ver artigo inteiro acesse Revista Superinteressante.


Ser um publico leitor assíduo no Brasil custa caro, sim, mas a quem não consegue viver sem um livro, sem uma boa história ou narrativa. Até mesmo livros de conhecimentos diversos, de religião a culinária, sem dúvida acaba por enfrentar o grande custo e compra.
Pensando um pouco,a solução para nós, para conseguir um preço mais acessível, seria que mais pessoas no Brasil se interessassem pela leitura. Assim a remessa de livros seria inteiramente maior, e o preço de custo seria muito menor.^_^
Vamos incentivar a leitura Gurizada.



2 comentários:

  1. Sempre fiquei me perguntando isso e agora tirei algumas das minhas dúvidas. Adorei o post e continue trazendo esses assuntos super interessantes pra cá. Bjks,

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  2. Ou seja... para o preço dos livros abaixarem precisamos comprar mais e estimular a leitura '.'hsush' aaa eu já faço minha parte o/ haha'
    Adorei o blog, e o tema que vc abordou akie, realmente preço de livro no Brasil é um coisaa .. :@
    Beijos
    Carol {SobreUmLivro}

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