[Resenha] Uma vegetariana no açougue - Tara Austen

Uma vegetariana no açougue

Autor: Tara Austen Weaver
Número de páginas: 248 páginas
Editora: Seoman

Sinopse: Uma Vegetariana no Açougue, lançamento da Editora Seoman, é a história engraçada e pertinente da busca de uma mulher que pretende reconciliar uma criação alternativa com os prazeres da carne. Membro de uma família vegetariana, Tara Austen Weaver nunca pensou que se desviaria do bom caminho. Mas, já adulta, descobriu que estava com problemas de saúde e, depois de tentar todo tipo de tratamento, uma médica finalmente lhe receitou carne. Cautelosamente, ela se aventura por um açougue e, quando o homem atrás do balcão faz um embrulho com sua primeira carne de frango, ela fica sem saber o que fazer. Por fim, ele a encoraja a descobrir como preparar várias carnes do açougue. Enquanto Tara viaja por esse novo mundo cheio de confusão – lutando com a aversão á carne crua e tentando descobrir galinhas criadas soltas de verdade – é tentada a desistir e voltar para o tempê. Quanto mais coisas fica sabendo sobre a carne e a maneira pela qual é produzida, e sobre os efeitos do seu consumo sobre o corpo humano e o planeta, tanto menos acha que sabe. Embarca em uma vagem estonteante, às vezes hilária, às vezes assustadora, que vai do açougue à mesa do chef, da fazenda urbana ao lar dos vaqueiros que arrebanham o gado. Ao longo do caminho, conhece um elenco inesquecível de personagens, todos parecendo ter um interesse velado na opção dela por nabos ou ossobuco.


Fiquei muito ansiosa para ler este livro, mas quando cheguei à página 70 vi que não era nada do que eu imaginava.
Como a sinopse já falou Tara Austen Weaver, a própria escritora conta suas experiências com a carne devido a um problema de saúde (tiróide).
A autora conta como preparava os seus pratos com carnes já que é uma coisa muito nova em sua vida. Ela conta também como foi sua infância em relação a sua alimentação e a das outras crianças.
Um dos pontos que me surpreenderam foi quando ela começa a contar sobre suas experiências com homens, fiquei chocada com tudo o que ela passou na infância com o padrasto e depois com os seus 20 anos.
Foi uma das melhores partes do livro. Confesso que o livro não me prendeu, apenas no começo, pois eu estava com curiosidade quanto a história, mas ao longo da história eu fui me soltando e tendo “preguiça” de lê-lo.
A autora escreve bem e gostei do modo em que ela conta a história, com muitos detalhes (até demais), seria um tipo de livro que eu compraria mas acabaria não gostando, como agora.
O livro também meche bastante com o psicológico, sempre que eu lia via que sentia uma grande vontade de comer, não apenas umas bobagens mais também carne, muita carne. Pensei que fosse somente comigo, mas me enganei. Fiz minha mãe ler um pedaço do livro para ver se eu que era a esfomeada, mas ocorreu a mesma coisa e agora conversando com um amigo ele fez uma grande observação:
“Livros não passam apenas sentimentos e emoções, mas também passam sensações.”
E cá entre nós, não gostei desta sensação, fez eu me sentir gorda.
Mas tirando toda está parte do psicológico, e a parte do livro sempre estar no mesmo assunto, é um bom livro para quem gosta realmente de carne e tem uma grande paciência.